A classe dominante da política paraibana junto ao mandonismo do 'monarca' Ricardo
Coutinho (ex agente da classe trabalhadora), estão ferindo profundamente a classe-quevive-do-trabalho-docente
no Estado da Paraíba.
O governador Ricardo Coutinho ditatorialmente editou uma Medida Provisória que
congela os salários de toda a classe trabalhadora da Educação estadual e
consequentemente elimina os planos de cargos e carreiras desse seguimento do Estado.
Ou seja, DERRUBA a Lei de Nº 8.441, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007, já instituída pelo
Poder Legislativo desde 2007. Direito, conquistado por essa mesma classe trabalhadora,
por meio de muita luta e enfrentamentos diversos.
A Medida Provisória da Fome - MP 242/2016
Primeiro: Não podemos arcar com a responsabilidade da crise econômica, criada
pelo próprio Estado que sustenta o capital financeiro do sistema bancário.
Segundo: Com o congelamento dos nossos salários, NÃO suportaremos uma
inflação de aproximadamente 10%, registrada nos últimos doze meses, sobre os
nossos salários. É por isso que estamos diante da MP da Fome.
Nossa perspectiva é que estes deputados, pertencentes à cúpula do governo de Ricardo
Coutinho, NÃO tenham medo de se manifestarem contrários à essa MP/242/2016.
Lembrem-se, seus descendentes dependerão de professores/educadores em suas
formações profissionais e como sujeitos/cidadãos da história deste Estado. Lembrem-se
também que educação nunca foi despesa e sim, investimento para todo e qualquer
Estado/Nação.
Sobre a justificativa para aniquilar nossos salários
Os estudos realizados minuciosamente por nossos especialistas, mostraram que o
impacto dos valores atribuídos aos planos de cargos, carreiras e salários na folha do
Governo do Estado, é de no máximo 1%, por isso contraria a falsa economia divulgada
pelas fontes oficiais.
Na realidade, esse atentado contra os salários dos servidores, feito por Ricardo Coutinho,
e seus deputados subordinados, evidencia o enfraquecimento das instituições de ensino
do Estado, aumenta a insatisfação dos servidores públicos da educação e desencorajam
os seguidores de uma profissão que está na vida de cada ser humano desse planeta, o
Professor/Educador.
“Esse Estado entrará em colapso social e econômico, caso a educação suba mais um
degrau rumo ao analfabetismo”.
Edvaldo Carlos de Lima.